Você é uma bela árvore que sabe sabiamente mutiplicar o seu amor entre as pessoas que o amam. Continue cuidadndo bem desta árvore para que o seu fruto (amor) possa ser ofertado aqueles que vem depois. bjs te amo sua Tia
Interessante esse seu método de analisar a passagem das escrituras, intepretando simbolicamente palavras-chaves da passagem, dizendo o que significam e formando, no final, uma intepretação ampla e direta.
Pessoalmente, não estou acostumado com essa forma de se analisar as escrituras, porque torna tudo muito subjetivo. Na primeira postagem, por exemplo, você diz que a árvore é o espírito e ao final faz uma brilhante conclusão. Eu poderia interpretar a mesma passagem bíblica dando à arvore a interpretação de ser o homem em si (com sua mente/livre arbítrio para escolher o que desejar) e assim chegar a uma conclusão bastante parecida com a sua.
Pessoalmente, tenho um pouco de dificuldade com estudos, assim, puramente subjetivos.
A realidade Absoluta é a de que Deus é tudo. O João batista, enquanto batizava os homens com água, reconhecia Jesus como um homem maior do que ele próprio, por isso disse: "Eu vos batizo com água, mas ele virá e os batizará com fogo e com o Espírito". O joão Batista era um homem religioso, espirituoso, dedicado à busca de Deus, mas não possuía ainda a mesma conscientização de Jesus. João Batista, por não ter a visão absoluta, via-se separado de Deus, reconhecendo Jesus como sendo o homem enviado por Deus. Jesus, por possuir a visão Verdadeira (de que Deus constitui a única realidade) via João batista não como alguém de nível inferior, mas como um igual.
Em Jesus o Espírito estava vivo. Em joão Batista o Espírito estava presente, mas não vivificado. Daí porque Jesus batiza com "fogo e Espírito" e João Batista batiza apenas com "água".
Minha tia Linda, é uma alegria tê-la nesse espaço. Seus conselhos ajudaram-no a existir. Obrigado por suas palavras de carinho.O nosso amor é reciproco.O nosso amor é.
Nobre Gugu, também não estou acostumado com esse método de analisar.(RS) Pessoalmente, acho que, diante das escriturar, minhas palavras serão sempre tolas. Comecei esse estudo inspirado por um chamado interior que venho tentando ignorar há algum tempo.(rs) Porque dizer alguma coisa se quando estou no silêncio tudo parece tão mais claro? Não seria melhor sugerir que as pessoas lessem os grandes mestres que tão sabiamente interpretaram os livros sagrados ao invés te torturá-las, com meu barbarismo e com as limitações das minhas interpretações? Não seria melhor sugerir que fossem meditar? E a resposta para todas essas questões só consigo encontrar na subjetividade. Definitivamente a proposta desse blog é ser subjetivo*.(RS) Tudo que percebemos no mundo objetivo**(material) tem uma equivalência no mundo subjetivo(espiritual) e é deste ponto que tento ler a Bíblia, na dimensão onde as coisas permanecem. Então eu chamei a árvore de espírito, você chamou a árvore de homem, espero que apareça alguém por aqui chamando a árvore de cachorro.(RS) Estará mais próximo do que, em verdade, é a árvore, aquele que percebendo, sentindo, pensando e racionalizando a árvore estiver mais desapegado do seus próprios conceitos e julgamentos. (Acho que eu e você não temos a menor chance contra o cara que chamar a árvore de cachorro.rs)
Se fossemos honestos(RS), diríamos simplesmente que a árvore É, e ai estariam contidos todos os significados que humanamente e espiritualmente pudéssemos encontrar para a árvore, inclusive o de que ela é uma árvore. A mais complexa ou mais simplória, a mais nobre ou a mais pobre das idéias sobre a árvore não têm a menor importância. Porque desse ponto na consciência no qual eu e você nos encontramos, não podemos saber nada sobre a árvore. Dizer que “a árvore É” é contemplá-la em silêncio...(veja o dilema) mas isso é o mesmo que calar, e se fosse para calar, o meu pequeno eu não estaria aqui escrevendo um Blog.(rs)
Por isso, nobre amigo, contemplemos árvores que são cachorros, gatos e papagaios, que são extraterrestres e Devas(seres angelicais). Contemplemos árvores que só existem quando estamos lá para vê-las, contemplemos a árvore que vive em nós e que somos nós. A árvore da vida, da familia, a árvore da sabedoria, do bem e do mal, a árvore cabalística, a árvore universal, a árvore bodi, ashvatta, kian-um, a árvore da fertilidade, a árvore energética, a árvore sagrada... E falemos delas todas com letras minúsculas para que fique claro que todas têm o mesmo valor. E sendo uma, a árvore é todas as árvores sem nunca ter sido nenhuma.
*Subjetivo - adj (lat subjectivu) Filos 1 Pertencente ou relativo ao sujeito. 2 Que está somente no sujeito, no eu; que se passa ou existe no espírito. 3 Que exprime ou manifesta apenas as idéias ou preferências da própria pessoa; pessoal, individual. 4 Diz-se de uma explicação que se baseia em mera concepção do espírito, como ponto de partida, supondo aprioristicamente nessa concepção um princípio metafísico, donde são deduzidas as conclusões. 5 Diz-se da voz ativa, em contraste com a voz objetiva, que é a passiva. sm O que é subjetivo. Antôn: objetivo.
**ob.je.ti.vo - adj (objeto+ivo) 1 Que diz respeito ao objeto. 2 Que se refere ao mundo exterior. 3 Que existe fora do espírito e independentemente do conhecimento que dele possua o sujeito pensante. 4 Filos Diz-se da idéia ou de tudo o que se refere aos objetos exteriores ao espírito; que proveio do objeto; que provém das sensações (opõe-se a subjetivo). 5 Que expõe, investiga ou critica as coisas sem procurar relacioná-las com os seus sentimentos pessoais. 6 Gram Designativo do objeto direto. sm 1 Meta ou alvo que se quer atingir. 2 Mira, fim, fito. 3 Mil Posição estratégica a ser obtida, propósito a ser satisfeito por uma operação militar; alvo de uma operação militar. 4 Gram Caso que representa o objeto direto do verbo. O. comum, Sociol: consenso; alvo compartilhado, consciente ou inconscientemente, pelos membros de um grupo.
Já que você está falando tando do significado daárvore, e muito embora, a minha compreensão acerca deste assunto ainda seja ínfima. Aproveito para deixar uma música de pe. Fábio que fala se não igual, semelhante ao que você explanou em seu blog. Espero que te ajude a ampliar ainda mais seus conhecimentos te amo! Sua tia.
Arvoreando Pe. Fábio de Melo
Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus, é a capacidade que ele tinha de encontrar no meio da multidão, pessoas. Ele era capaz de reconhecer em cima de uma árvore um homem, e descobrir nele um amigo. Bonito uma amizade que nasce a partir da precariedade, quando você chega desprevenido, o outro viu o que você tem de pior, e mesmo assim, ele se apaixonou por você. Amor concreto, cotidiano, diário. Jesus se apaixonava assim pelas pessoas e as tornava suas amigas. As trazia para perto Dele. É fascinante olhar para a capacidade que esse homem, que esse Deus tem, de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida. Isso é Páscoa, isso é ressurreição. É quando no sepulcro do nosso coração, alguém descobre um fio de vida, e ao puxar esse fio, vai fazendo com que a gente se torne melhor. Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido. Não há nada mais bonito do que você ser encontrado, no momento que você não sabe para onde ir e não sabe nem onde está... O amor humano tem a capacidade de ser o amor de Deus na nossa vida por causa disso: porque ele nos elege! Por isso que é bom termos amigos, porque na verdade, as pessoas amigas antecipam no tempo, aquilo que acreditamos ser eterno... Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir o que temos de bonito. Mesmo que isso, as vezes costuma ficar escondido por trás daquilo que é precário. Por isso agradeço muito a Deus pelos amigos que tenho. Pelas pessoas que descobriram no que eu tenho de pior, uma coisinha que eu tenho de bom, e mesmo assim continuam ao meu lado, me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim, a essência boa que acreditamos que Deus colocou em cada um de nós.
Ter amigos, é como arvorear: lançar galhos, lançar raízes... Para que o outro quando olhar a árvore, saiba que nós estamos ali...Que nós permanecemos para fazer sombra, para trazer ao outro, um pouco de aconchego que ás vezes ele precisa na vida...
ARVOREIE! CRIE ÁRVORES! SEJA AMIGO
Flores, são todas as cores De tantos amores, Que eu nunca esqueci Límpida, passa no peito essa seiva Verdade que me une a você Livre, de toda a maldade essa tal de amizade Pra mim é raiz Que deixa marcas no solo, É a beleza de um colo no ombro do sim
Necessidade da terra, presença Essencial para a vida, A sua maneira de ser para mim Já poda o que há de ruim A minha vontade é de ser para você Feito sombra, descanso sem fim. E se algum dia esquecer de mim Só se lembre que eu tenho raiz Só se lembre que estou por aqui
"Em verdade, nenhum homem pode trair uma mulher e nenhuma mulher pode trair um homem. Quem não puder compreender isso, ainda não compreendeu nada. Porque não há nada para ser compreendido, além disso."
À luz da compreensão da Unidade, é verdade. Mas isso pode ser mal entendido quando interpretado a partir de padrões/condicionamentosfundamentados na dualidade.
Por exemplo: Em alguns de seus textos, Osho diz que o Amor legítimo entre um homem e uma mulher não está estabelecido no instituto do matrimônio ou do casamento. Um homem pode amar uma única mulher por toda a vida, e viver toda a vida ao lado dela. Isso é possível, e é o Amor se manifestando.
Mas Osho começa a ser mal interpretado a partir do momento em que diz que o Amor não está restrito a isso: é possível acontecer no casamento, mas também é possível ocorrer fora do casamento. Mesmo não se casando, mesmo que alguém tenha várias mulheres, existe igual possibilidade deste Amor estar manifestado. Um homem conhece uma mulher hoje e a ama profundamente, e o relacionamento entre os dois duram algum tempo. Depois o Amor se vai, porque até mesmo o Amor está fadado a aparecer e desaparecer deste mundo efêmero e ilusório. Durante o tempo juntos, esse Amor pode realmente acontecer com muita força, intensidade e profundidade, constituindo um Amor legítimo, embora efêmero. E quando o Amor se vai, o espaço se torna disponível para a chegada de um outro Amor. O homem conhece outra pessoa e apaixona-se intensamente por ela - e não há nada demais nisso. O Amor ocorrerá, desta vez, entre estes dois, pondendo permanecer ou passar. E isso pode acontecer durante toda a vida do homem. O ponto que as pessoas não compreendem é quando ele diz que essa vida, onde uma pessoa conhece e viver o Amor (enquanto este durar) com tantas pessoas diferentes, é algo absolutamente normal, um fenômeno natural, belo e próprio da existência. Por que não poderia nascer no coração do homem o Amor por várias mulheres? Cada uma delas é única, com peculiaridades e singularidades próprias, constituindo a beleza e a riqueza da existência manifestada numa grande diversidade de aspectos. Sob este ponto de vista, mesmo que um homem ame mais de uma mulher ao mesmo tempo, isso não constitui uma traição a nenhuma delas - e vice-versa. A existência nos proporciona uma riqueza imensa, mostrando-se disponível para ser explorada, desfrutada, vivida. Essas coisas fazem parte da vida. Mas, quando são reprimidas, vão contra o fluxo natural da existência e doenças (físicas, mentais, psicológicas) começam a surgir.
Quando visto do ponto de vista da Unidade, está tudo bem. O problema surge quando o homem, com seu ego e seu apego, estabelece um consenso dizendo: o certo é ter apenas uma mulher (ou homem), e somente isso é o correto. Sentir algo por outro alguém é um pecado, que não deveria ocorrer. O ego divide tudo, prende o outro, manipula o outro, possui o outro... a dualidade manifesta-se através desse egoísmo patológico.
A existência em si é bela. Em si ela é tudo. Os conceitos existem como sendo nada, encobrindo a nudez (simplicidade) da existência. E os homens criam conceitos e os transformam em leis - o mundo fica encoberto pelo "nada", pelo "inexistente", perdendo a beleza e a pureza, e vivendo uma vida que é cheia de (aparente/falsa) moral e artificial.
Dentro da realidade, da simplicidade da existência, o homem pode viver apaixonadi por uma única mulher, ou várias... não é ele quem controla suas emoções, gostos, preferências, ele apenas sente o que sente. E tudo é possível. Tudo pode acontecer tendo sua pureza preservada.
Eu acho que os fariseus(homens da sociedade) adorariam ouvir Osho ao invés de Jesus.(rs) Eles gostariam mesmo que Jesus tivesse dito o que Osho disse. (RS)
Entendo que Jesus realmente propõe casamento e fidelidade, um caminho seguro e conservador, enquanto Osho propõe um caminho mais livre e perigoso. As propostas não se excluem, mas direcionam para caminhos diferentes. Na sugestão de Jesus, você escolhe um caminho e,devotando-se a ele, perceberá todos os caminhos e entenderá que todos os caminhos são um. Na sugestão de Osho, você explora o maior número de caminhos possíveis e, percorrendo todos eles, entenderá que todos os caminhos são um, sem nunca ter sido nenhum. Escolhendo o caminho de Cristo ou de Osho a única lei é que haja Amor.
Jesus propôs o casamento e a fidelidade, porque essas são as indicações das escrituras/leis judaicas. E Jesus disse ter vindo justamente para "cumprir as escrituras", logo ele tinha que apoiar este ponto de vista do casamento. Mas eu duvido que ele se apegava a isso, que para ele as coisas tinham necessariamente de ser assim. Jesus só poderia cumprir sua missão neste mundo se conseguisse atingir diretamente os seres do mundo. As pessoas do mundo acreditavam nas escrituras judaicas, cheias de profecias, falando de um Messias que estava por vir, e que quando ele viesse seria "desse" e "daquele" jeito... Jesus veio e fez-se exatamente "desse" e "daquele" jeito para poder cumprir as escrituas e conseguir atingir o mundo, para que todos pudessem alcançar Deus, por meio da fé em tudo o que ele nos ensinou.
O caminho de Osho é realmente mais perigoso, e a pessoa, ao invés de se elevar, pode acabar denegrindo-se e perder sua integridade. O caminho que Jesus ensinou não é falso. É um caminho baseado na moral e no amor. Mas mesmo esse caminho pode se tornar falso quando é encarado e vivenciado com apego. Por exemplo, Jesus diz: "tenham apenas uma única mulher". Então homem e mulher se casam, mas seguem esse caminho com apego, tolhendo a liberdade do outro, manipulando-o, possuindo-o... sob o pretexto de que "o que nos foi ensinado é que o homem só pode possuir uma mulher e a mulher só pode possuir um único homem, e eles devem ser fiéis um ao outro". Tendo essa instrução como desculpa, diversos casamentos com relacionamentos destrutivos são levado adiante em nome da lei que diz que Deus quer que tenhamos apenas um único cônjuge.
Apesar de ser mais seguro, o caminho que Jesus propõe também pode ser vivido desvencilhado do amor, então ele se torna um caminho tão falso e perigoso como quando o ponto de vista do Osho é posto em rpática sem a devida compreensão. Havendo respeito, compartilhamento e amor mútuos, relacionando-se com o outro sem tolher sua liberdade, ambos os caminhos são caminhos corretos. Desse ponto de vista é que ""Em verdade, nenhum homem pode trair uma mulher e nenhuma mulher pode trair um homem. Quem não puder compreender isso, ainda não compreendeu nada. Porque não há nada para ser compreendido, além disso." Mas isso precisa ser compreendido e posto em prática pelos dois lados: homem e mulher.
11 comentários:
Você é uma bela árvore que sabe sabiamente mutiplicar o seu amor entre as pessoas que o amam. Continue cuidadndo bem desta árvore para que o seu fruto (amor) possa ser ofertado aqueles que vem depois.
bjs
te amo
sua Tia
Interessante esse seu método de analisar a passagem das escrituras, intepretando simbolicamente palavras-chaves da passagem, dizendo o que significam e formando, no final, uma intepretação ampla e direta.
Pessoalmente, não estou acostumado com essa forma de se analisar as escrituras, porque torna tudo muito subjetivo. Na primeira postagem, por exemplo, você diz que a árvore é o espírito e ao final faz uma brilhante conclusão. Eu poderia interpretar a mesma passagem bíblica dando à arvore a interpretação de ser o homem em si (com sua mente/livre arbítrio para escolher o que desejar) e assim chegar a uma conclusão bastante parecida com a sua.
Pessoalmente, tenho um pouco de dificuldade com estudos, assim, puramente subjetivos.
Grande Abraço.
Para mim, ficou até difícil comentar o post do "batismo com água e fogo".
rssss.
Abraços.
Aliás, veio algo para mim, aqui, agora...
A realidade Absoluta é a de que Deus é tudo. O João batista, enquanto batizava os homens com água, reconhecia Jesus como um homem maior do que ele próprio, por isso disse: "Eu vos batizo com água, mas ele virá e os batizará com fogo e com o Espírito". O joão Batista era um homem religioso, espirituoso, dedicado à busca de Deus, mas não possuía ainda a mesma conscientização de Jesus. João Batista, por não ter a visão absoluta, via-se separado de Deus, reconhecendo Jesus como sendo o homem enviado por Deus. Jesus, por possuir a visão Verdadeira (de que Deus constitui a única realidade) via João batista não como alguém de nível inferior, mas como um igual.
Em Jesus o Espírito estava vivo. Em joão Batista o Espírito estava presente, mas não vivificado. Daí porque Jesus batiza com "fogo e Espírito" e João Batista batiza apenas com "água".
É mais ou menos isso.
Abraços!
Minha tia Linda, é uma alegria tê-la nesse espaço. Seus conselhos ajudaram-no a existir. Obrigado por suas palavras de carinho.O nosso amor é reciproco.O nosso amor é.
Volte sempre.
Nobre Gugu, também não estou acostumado com esse método de analisar.(RS)
Pessoalmente, acho que, diante das escriturar, minhas palavras serão sempre tolas.
Comecei esse estudo inspirado por um chamado interior que venho tentando ignorar
há algum tempo.(rs) Porque dizer alguma coisa se quando estou no silêncio tudo parece tão mais claro? Não seria melhor sugerir que as pessoas lessem os grandes mestres que tão sabiamente interpretaram os livros sagrados ao invés te torturá-las, com meu barbarismo e com as limitações das minhas interpretações? Não seria melhor sugerir que fossem meditar?
E a resposta para todas essas questões só consigo encontrar na subjetividade. Definitivamente a proposta desse blog é ser subjetivo*.(RS) Tudo que percebemos no mundo objetivo**(material) tem uma equivalência no mundo subjetivo(espiritual) e é deste ponto que tento ler a Bíblia, na dimensão onde as coisas permanecem. Então eu chamei a árvore de espírito, você chamou a árvore de homem, espero que apareça alguém por aqui chamando a árvore de cachorro.(RS) Estará mais próximo do que, em verdade, é a árvore, aquele que percebendo, sentindo, pensando e racionalizando a árvore estiver mais desapegado do seus próprios conceitos e julgamentos. (Acho que eu e você não temos a menor chance contra o cara que chamar a árvore de cachorro.rs)
Se fossemos honestos(RS), diríamos simplesmente que a árvore É, e ai estariam contidos todos os significados que humanamente e espiritualmente pudéssemos encontrar para a árvore, inclusive o de que ela é uma árvore. A mais complexa ou mais simplória, a mais nobre ou a mais pobre das idéias sobre a árvore não têm a menor importância. Porque desse ponto na consciência no qual eu e você nos encontramos, não podemos saber nada sobre a árvore. Dizer que “a árvore É” é contemplá-la em silêncio...(veja o dilema) mas isso é o mesmo que calar, e se fosse para calar, o meu pequeno eu não estaria aqui escrevendo um Blog.(rs)
Por isso, nobre amigo, contemplemos árvores que são cachorros, gatos e papagaios, que são extraterrestres e Devas(seres angelicais). Contemplemos árvores que só existem quando estamos lá para vê-las, contemplemos a árvore que vive em nós e que somos nós. A árvore da vida, da familia, a árvore da sabedoria, do bem e do mal, a árvore cabalística, a árvore universal, a árvore bodi, ashvatta, kian-um, a árvore da fertilidade, a árvore energética, a árvore sagrada... E falemos delas todas com letras minúsculas para que fique claro que todas têm o mesmo valor. E sendo uma, a árvore é todas as árvores sem nunca ter sido nenhuma.
*Subjetivo - adj (lat subjectivu) Filos 1 Pertencente ou relativo ao sujeito. 2 Que está somente no sujeito, no eu; que se passa ou existe no espírito. 3 Que exprime ou manifesta apenas as idéias ou preferências da própria pessoa; pessoal, individual. 4 Diz-se de uma explicação que se baseia em mera concepção do espírito, como ponto de partida, supondo aprioristicamente nessa concepção um princípio metafísico, donde são deduzidas as conclusões. 5 Diz-se da voz ativa, em contraste com a voz objetiva, que é a passiva. sm O que é subjetivo. Antôn: objetivo.
**ob.je.ti.vo - adj (objeto+ivo) 1 Que diz respeito ao objeto. 2 Que se refere ao mundo exterior. 3 Que existe fora do espírito e independentemente do conhecimento que dele possua o sujeito pensante. 4 Filos Diz-se da idéia ou de tudo o que se refere aos objetos exteriores ao espírito; que proveio do objeto; que provém das sensações (opõe-se a subjetivo). 5 Que expõe, investiga ou critica as coisas sem procurar relacioná-las com os seus sentimentos pessoais. 6 Gram Designativo do objeto direto. sm 1 Meta ou alvo que se quer atingir. 2 Mira, fim, fito. 3 Mil Posição estratégica a ser obtida, propósito a ser satisfeito por uma operação militar; alvo de uma operação militar. 4 Gram Caso que representa o objeto direto do verbo. O. comum, Sociol: consenso; alvo compartilhado, consciente ou inconscientemente, pelos membros de um grupo.
HEheh... falou e disse, Daniel!
Abraços!
Já que você está falando tando do significado daárvore, e muito embora, a minha compreensão acerca deste assunto ainda seja ínfima. Aproveito para deixar uma música de pe. Fábio que fala se não igual, semelhante ao que você explanou em seu blog. Espero que te ajude a ampliar ainda mais seus conhecimentos
te amo!
Sua tia.
Arvoreando
Pe. Fábio de Melo
Uma das coisas que eu acho fascinante em Jesus, é a capacidade que ele tinha de encontrar no meio da multidão, pessoas.
Ele era capaz de reconhecer em cima de uma árvore um homem, e descobrir nele um amigo.
Bonito uma amizade que nasce a partir da precariedade, quando você chega desprevenido, o outro viu o que você tem de pior, e mesmo assim, ele se apaixonou por você. Amor concreto, cotidiano, diário.
Jesus se apaixonava assim pelas pessoas e as tornava suas amigas. As trazia para perto Dele.
É fascinante olhar para a capacidade que esse homem, que esse Deus tem, de investigar a miséria do outro e encontrar a pedra preciosa que está escondida. Isso é Páscoa, isso é ressurreição. É quando no sepulcro do nosso coração, alguém descobre um fio de vida, e ao puxar esse fio, vai fazendo com que a gente se torne melhor.
Não há nada mais bonito do que você ser achado quando você está perdido.
Não há nada mais bonito do que você ser encontrado, no momento que você não sabe para onde ir e não sabe nem onde está...
O amor humano tem a capacidade de ser o amor de Deus na nossa vida por causa disso: porque ele nos elege!
Por isso que é bom termos amigos, porque na verdade, as pessoas amigas antecipam no tempo, aquilo que acreditamos ser eterno...
Quando elas são capazes de olhar para nós e descobrir o que temos de bonito. Mesmo que isso, as vezes costuma ficar escondido por trás daquilo que é precário.
Por isso agradeço muito a Deus pelos amigos que tenho. Pelas pessoas que descobriram no que eu tenho de pior, uma coisinha que eu tenho de bom, e mesmo assim continuam ao meu lado, me ajudando a ser gente, me ajudando a ser mais de Deus, ajudando a buscar dentro de mim, a essência boa que acreditamos que Deus colocou em cada um de nós.
Ter amigos, é como arvorear: lançar galhos, lançar raízes... Para que o outro quando olhar a árvore, saiba que nós estamos ali...Que nós permanecemos para fazer sombra, para trazer ao outro, um pouco de aconchego que ás vezes ele precisa na vida...
ARVOREIE! CRIE ÁRVORES! SEJA AMIGO
Flores, são todas as cores
De tantos amores,
Que eu nunca esqueci
Límpida, passa no peito essa seiva
Verdade que me une a você
Livre, de toda a maldade essa tal de amizade
Pra mim é raiz
Que deixa marcas no solo,
É a beleza de um colo no ombro do sim
Necessidade da terra, presença
Essencial para a vida,
A sua maneira de ser para mim
Já poda o que há de ruim
A minha vontade é de ser para você
Feito sombra, descanso sem fim.
E se algum dia esquecer de mim
Só se lembre que eu tenho raiz
Só se lembre que estou por aqui
"Em verdade, nenhum homem pode trair uma mulher e nenhuma mulher pode trair um homem. Quem não puder compreender isso, ainda não compreendeu nada. Porque não há nada para ser compreendido, além disso."
À luz da compreensão da Unidade, é verdade. Mas isso pode ser mal entendido quando interpretado a partir de padrões/condicionamentosfundamentados na dualidade.
Por exemplo: Em alguns de seus textos, Osho diz que o Amor legítimo entre um homem e uma mulher não está estabelecido no instituto do matrimônio ou do casamento. Um homem pode amar uma única mulher por toda a vida, e viver toda a vida ao lado dela. Isso é possível, e é o Amor se manifestando.
Mas Osho começa a ser mal interpretado a partir do momento em que diz que o Amor não está restrito a isso: é possível acontecer no casamento, mas também é possível ocorrer fora do casamento. Mesmo não se casando, mesmo que alguém tenha várias mulheres, existe igual possibilidade deste Amor estar manifestado. Um homem conhece uma mulher hoje e a ama profundamente, e o relacionamento entre os dois duram algum tempo. Depois o Amor se vai, porque até mesmo o Amor está fadado a aparecer e desaparecer deste mundo efêmero e ilusório. Durante o tempo juntos, esse Amor pode realmente acontecer com muita força, intensidade e profundidade, constituindo um Amor legítimo, embora efêmero. E quando o Amor se vai, o espaço se torna disponível para a chegada de um outro Amor. O homem conhece outra pessoa e apaixona-se intensamente por ela - e não há nada demais nisso. O Amor ocorrerá, desta vez, entre estes dois, pondendo permanecer ou passar. E isso pode acontecer durante toda a vida do homem. O ponto que as pessoas não compreendem é quando ele diz que essa vida, onde uma pessoa conhece e viver o Amor (enquanto este durar) com tantas pessoas diferentes, é algo absolutamente normal, um fenômeno natural, belo e próprio da existência. Por que não poderia nascer no coração do homem o Amor por várias mulheres? Cada uma delas é única, com peculiaridades e singularidades próprias, constituindo a beleza e a riqueza da existência manifestada numa grande diversidade de aspectos. Sob este ponto de vista, mesmo que um homem ame mais de uma mulher ao mesmo tempo, isso não constitui uma traição a nenhuma delas - e vice-versa. A existência nos proporciona uma riqueza imensa, mostrando-se disponível para ser explorada, desfrutada, vivida. Essas coisas fazem parte da vida. Mas, quando são reprimidas, vão contra o fluxo natural da existência e doenças (físicas, mentais, psicológicas) começam a surgir.
Quando visto do ponto de vista da Unidade, está tudo bem. O problema surge quando o homem, com seu ego e seu apego, estabelece um consenso dizendo: o certo é ter apenas uma mulher (ou homem), e somente isso é o correto. Sentir algo por outro alguém é um pecado, que não deveria ocorrer. O ego divide tudo, prende o outro, manipula o outro, possui o outro... a dualidade manifesta-se através desse egoísmo patológico.
A existência em si é bela. Em si ela é tudo. Os conceitos existem como sendo nada, encobrindo a nudez (simplicidade) da existência. E os homens criam conceitos e os transformam em leis - o mundo fica encoberto pelo "nada", pelo "inexistente", perdendo a beleza e a pureza, e vivendo uma vida que é cheia de (aparente/falsa) moral e artificial.
Dentro da realidade, da simplicidade da existência, o homem pode viver apaixonadi por uma única mulher, ou várias... não é ele quem controla suas emoções, gostos, preferências, ele apenas sente o que sente. E tudo é possível. Tudo pode acontecer tendo sua pureza preservada.
Abraço.
Eu acho que os fariseus(homens da sociedade) adorariam ouvir Osho ao invés de Jesus.(rs) Eles gostariam mesmo que Jesus tivesse dito o que Osho disse. (RS)
Entendo que Jesus realmente propõe casamento e fidelidade, um caminho seguro e conservador, enquanto Osho propõe um caminho mais livre e perigoso. As propostas não se excluem, mas direcionam para caminhos diferentes. Na sugestão de Jesus, você escolhe um caminho e,devotando-se a ele, perceberá todos os caminhos e entenderá que todos os caminhos são um. Na sugestão de Osho, você explora o maior número de caminhos possíveis e, percorrendo todos eles, entenderá que todos os caminhos são um, sem nunca ter sido nenhum. Escolhendo o caminho de Cristo ou de Osho a única lei é que haja Amor.
Abraço.
Com certeza, os fariseus adorariam!
Jesus propôs o casamento e a fidelidade, porque essas são as indicações das escrituras/leis judaicas. E Jesus disse ter vindo justamente para "cumprir as escrituras", logo ele tinha que apoiar este ponto de vista do casamento. Mas eu duvido que ele se apegava a isso, que para ele as coisas tinham necessariamente de ser assim. Jesus só poderia cumprir sua missão neste mundo se conseguisse atingir diretamente os seres do mundo. As pessoas do mundo acreditavam nas escrituras judaicas, cheias de profecias, falando de um Messias que estava por vir, e que quando ele viesse seria "desse" e "daquele" jeito... Jesus veio e fez-se exatamente "desse" e "daquele" jeito para poder cumprir as escrituas e conseguir atingir o mundo, para que todos pudessem alcançar Deus, por meio da fé em tudo o que ele nos ensinou.
O caminho de Osho é realmente mais perigoso, e a pessoa, ao invés de se elevar, pode acabar denegrindo-se e perder sua integridade. O caminho que Jesus ensinou não é falso. É um caminho baseado na moral e no amor. Mas mesmo esse caminho pode se tornar falso quando é encarado e vivenciado com apego. Por exemplo, Jesus diz: "tenham apenas uma única mulher". Então homem e mulher se casam, mas seguem esse caminho com apego, tolhendo a liberdade do outro, manipulando-o, possuindo-o... sob o pretexto de que "o que nos foi ensinado é que o homem só pode possuir uma mulher e a mulher só pode possuir um único homem, e eles devem ser fiéis um ao outro". Tendo essa instrução como desculpa, diversos casamentos com relacionamentos destrutivos são levado adiante em nome da lei que diz que Deus quer que tenhamos apenas um único cônjuge.
Apesar de ser mais seguro, o caminho que Jesus propõe também pode ser vivido desvencilhado do amor, então ele se torna um caminho tão falso e perigoso como quando o ponto de vista do Osho é posto em rpática sem a devida compreensão. Havendo respeito, compartilhamento e amor mútuos, relacionando-se com o outro sem tolher sua liberdade, ambos os caminhos são caminhos corretos. Desse ponto de vista é que ""Em verdade, nenhum homem pode trair uma mulher e nenhuma mulher pode trair um homem. Quem não puder compreender isso, ainda não compreendeu nada. Porque não há nada para ser compreendido, além disso." Mas isso precisa ser compreendido e posto em prática pelos dois lados: homem e mulher.
Abraços.
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